O ciclo brutal da natureza que pulsa incessantemente como
um coração atacado é o da alimentação e reprodução, é para isso que vivem os
animais, os insetos, os cachorros, lobos, minhocas, vermes, fungos, bactérias,
germes, vírus, micróbios e etc.
Os animais consomem vorazmente tudo que veem pela frente,
afinal, não sabem se no dia de amanhã haverá escassez ou fartura.
No corpo humano há mais bactérias do que células do próprio
corpo propriamente ditas, logo vê-se que o ciclo brutal natural, faz-se
presente não apenas exteriormente, mas também literalmente internamente, dentro
do corpo humano; os micróbios têm também uma natureza brutal (comer,
reproduzir), bem como os animais de mais grande porte, porem aqueles, sobrevivem
dentro destes, numa relação simbiótica; chegará o dia em que o corpo perecerá e
não conseguirá mais controlar os micróbios internos, o que levara á uma
proliferação incontida, e depois à insofismável morte.
Quando um ser vivo morre, dá-se inicio á um processo
evolutivo, mas em outra escala, não numa escala individual, mas transcendental,
em que não há mais o eu, há apenas o todo; o miasma é o vapor putrefato, por
exemplo: se um cavalo morre, ele exalará miasma pelo ar.
O vapor putrefato, ou seja: a emanação mefítica, não
advém apenas da morte, são infinitas as possibilidades para o miasma.
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Quando há a morte, há o fechamento de um círculo, sela-se
um ciclo, e desse “fechar”, surge o miasma, o predecessor da morte: tudo se
putrefaz e se emana numa outra forma, não numa forma física, palpável, mas em
forma molecular gasosa.
Esse processo ocorre conosco e também dentro de nós.