quarta-feira, 24 de dezembro de 2014
quarta-feira, 17 de dezembro de 2014
LSD TRIP
Foi de segunda para terça, por volta das 21 horas coloquei na boca 1/2 do papel de LSD conhecido como bike, durante as duas primeiras horas houve uma singela alteração sensorial geral, tudo parecia de certa forma mais denso, o som e as luzes, mas foi um alteração muito ínfima, ás 22 horas tomei a outra metade, por volta da meia noite entrei num estado de euforia, mas nada anormal. Foi como entrar num estado de embriaguez, porém sem aquele torpor causado pelo álcool, muito pelo contrário, meu corpo e mente pareciam estar com uma vitalidade potencializada, houve uma sobrecarga de pensamentos.
Até então encontrava-me com amigos, bebendo num bar, á uma hora da manhã resolvi ir embora, cheguei em casa e deitei-me, foi aí que a coisa intensificou-se, era por volta da uma e meia.
Sons e imagens fluíam na minha mente conforme mantinha-me deitado em posição fetal com os olhos fechados no escuro do meu quarto, foi um momento de êxtase, comecei a sentir-me parte de um todo, eu me vi e me senti como no centro de um cérebro pulsante em que eu era uma pequena parte do cérebro que se encontrava em seu mais profundo âmago, eu literalmente pulsava, naquele momento tive a realização de que era apenas uma parte funcional de algo muito maior.
Sentia meus membros conforme minha mente comandava, era como se eu tivesse o poder de concentrar uma "aura" em qualquer parte do meu corpo, comecei então pelas pernas, enquanto eu me focava nelas, elas pareciam esquentar, depois passei para os braços e mãos, por último tentei concentrar essa energia apenas na minha cabeça, ela pulsava e foi uma sensação inexplicável, era como se ela estivesse contornada por uma aura, por um plasma.
***
Além dos efeitos "psico-fisiológicos" apresentados acima, através desse estado mental "elevado" também pude obter revelações, ou melhor, conclusões, no seguinte sentido: de que nada está totalmente desconectado de tudo o mais, tudo está interconectado, desde aquilo que é impalpável á aquilo que é palpável, que é material, que é sólido.
Também tive outra bela conclusão - talvez a mais relevante da vez - no sentido de que nunca somos abandonados, seja lá pelo que for, seja por alguém, por um grupo ou por um objeto; literalmente tudo aquilo que nos fere, ou seja, toda mágoa, todo machucado ou ferida, não advém de lugar algum se não de nós mesmos.
Também tive outra bela conclusão - talvez a mais relevante da vez - no sentido de que nunca somos abandonados, seja lá pelo que for, seja por alguém, por um grupo ou por um objeto; literalmente tudo aquilo que nos fere, ou seja, toda mágoa, todo machucado ou ferida, não advém de lugar algum se não de nós mesmos.
***
Por fim, partindo desse último paragrafo acima demonstrado, minha viagem estendeu-se á um ponto em que pude observar que as ações e omissões de cada um deixa um punhado de tinta num solo, e tal tinta nunca coagula, ela mantem-se pastosa e sempre que alguém ali pisar ou passar, irá se pintar. Essa é a grande questão final dessa TRIP - e talvez a parte mais abstrata da mesma, a tinta li jogada (advinda da omissão ou ação de alguém) irá se manter naquele local para sempre, se alguém se distancia de você, ao regressar, esse alguém (ou algo) inevitavelmente irá se lambuzar de tinta ao passar por aquele local; para mim essa questão da tinta contém um significado muito forte implícito e revela a questão de que nada podemos fazer com relação á aquilo que um outro ente deseja, mas, a tinta estará lá, para sempre, cabe a nós nos banharmos nela ou não.
segunda-feira, 15 de dezembro de 2014
Isolamento
Compreenderei seus pensamentos, sentimentos e percepções até certo ponto, eles serão os meus até certo ponto; até o ponto em que houver similaridade entre aquilo que eu experimentei e aquilo que você experimentou, e que no final das contas resultou nesses sentimentos, percepções e pensamentos.
Porém eu nunca pensarei seus pensamentos, nunca sentirei seus sentimentos, nunca perceberei suas percepções, além do nosso "eu mesmo" ou do nosso ego há muito, mas não sabemos o que há de fato.
Porém eu nunca pensarei seus pensamentos, nunca sentirei seus sentimentos, nunca perceberei suas percepções, além do nosso "eu mesmo" ou do nosso ego há muito, mas não sabemos o que há de fato.
terça-feira, 9 de dezembro de 2014
Devaneios alquímicos de domingo
Amanhã é o dia em que tudo volta aos "conformes"; todas as linhas visionárias que se extraviaram em direção á horizontes desconhecidos, novos, excitantes e vastos hão de voltar para as fendas de concreto e ferro que se estendem enfadonhamente ao longo dos pilares da sociedade, impedindo que as linhas sigam em direção aos horizontes mais coloridos e brilhantes, obscurecendo e oprimindo enfim á visão, que luta fervorosamente durante os cinco ou seis dias de repressão para que não caia eternamente no esmo que as fendas de concreto e ferro insistem em arrastá-la.
Talvez tornar-se adulto seja em grande parte isso, mas a resistência de cada um há de falar mais alto, não nos deixemos enegrecer, e se acaso isso vier a ocorrer, que nos tornemos mais uma grande obra alquímica, mais um Magnum opus, para que depois do nigredo, venham albedo, citrinas e finalmente o rubedo.
Talvez tornar-se adulto seja em grande parte isso, mas a resistência de cada um há de falar mais alto, não nos deixemos enegrecer, e se acaso isso vier a ocorrer, que nos tornemos mais uma grande obra alquímica, mais um Magnum opus, para que depois do nigredo, venham albedo, citrinas e finalmente o rubedo.
segunda-feira, 8 de dezembro de 2014
Ancelma (poema)
Anselma
Anseio teu ceio em devaneio,
anti á ente ciência ética,
dialeticamente muda minha mente cética.
Ciência tenho de que,
não tenho certeza alguma.
Para você não há de quer,
para mim só há de querer,
ei de morrer, ei de perecer
ei de desaparecer.
domingo, 16 de novembro de 2014
Luto Junino (poema)
Luto Junino
em frente ao medo
e ao desapego do olhar,
enquanto ao peso do pesar
se estendem fitas coloridas.
enfrente o medo
da alameda arquitetônica,
eletrônica biônica
e infinitas margaridas.
malgrado o mar onde se queixa
a gueixa fria,
bem como o céu
onde se esguia a estrela guia.
na esgrima esquina
exímia símia com florete,
no palacete assobradado
devastando estados flertes.
sexta-feira, 14 de novembro de 2014
Deus
De onde vem o céu, se não do inferno? E vice-versa.
De onde vem a luz, se não da escuridão? E vice-versa.
De onde vem a felicidade, se não da tristeza? E vice-versa.
Como deus há de ser bom? Como deus há de ser sinônimo de bondade, se não há bem que não venha do mal e ao mesmo tempo não há mal que não advenha do bem, tudo está interligado, e onde está deus nisso tudo? Deus está no meio, deus é o centro, deus é a plenitude, o equilíbrio de todas as coisas, imagináveis e inimagináveis, palpáveis ou não, corpóreas e incorpóreas, é bem aí que se encontra deus, deus é medianidade entre os pólos, é o liame dos extremos.
Onde não há equilíbrio não há nada, deus é simplesmente isso: a ligação sustentando todos os polos e planos, não há melhor maneira de observar deus se não deste modo. Desta maneira subentende-se algo ainda maior e transcendental: de onde vem o nada, se não do tudo? e vice-versa. É aí que se encontra deus, conectando e sendo o liame entre todo e qualquer fator.
quarta-feira, 12 de novembro de 2014
Da violência
I.
A violência é inerente ao homem, há uma relação intrínseca entre o homem e a violência, de modo que esta, está dentro do próprio homem.
O que mantém a violência no âmago, sem deixar que esta venha à superfície e se exteriorize é a tolerância; a partir do momento que se desfaz o laço dessa virtude, vêm a tona a violência, que é a absoluta liberdade, deve-se ter em vista que esta, de fato, e a princípio, é relativa.
O homem torna-se então absolutamente liberto, advém então a besta, a precursora da carnificina, do holocausto, do jorrar do sangue, da dor á se infligir, do anti amor e da mutilação.
II.
O estado da besta é sublime e genuíno, experimenta-se a mais pura liberdade, uma liberdade absoluta, e não mais relativa como se é de praxe, na violência extravasada não há ouvidos para suportar as mazelas das línguas amparadas pelo banal, estas línguas são cortadas pela intolerância que se encontra em alto nível, a fim de calar as bocas dos prosaicos e retrógrados.
III.
Não fosse á violência - que é a plenitude do ser em estado de liberdade - haveríamos de nos fazer surdos, mas o arcaico há de ser intolerado, a retórica dos brutalizadores não pode ser inserida nos ouvidos de terceiros á ponto de brutalizá-los também. Há aí um verdadeiro estupro do intelecto, a questão é: estuprar o brutalizador mediante a violência, que não tolera o gigantesco montante de lixo que saem de suas bocas; e isso há de ser feito logo, antes que seja tarde, ou seja, antes que a retórica arcaica estupre nossos ouvidos.
A violência é inerente ao homem, há uma relação intrínseca entre o homem e a violência, de modo que esta, está dentro do próprio homem.
O que mantém a violência no âmago, sem deixar que esta venha à superfície e se exteriorize é a tolerância; a partir do momento que se desfaz o laço dessa virtude, vêm a tona a violência, que é a absoluta liberdade, deve-se ter em vista que esta, de fato, e a princípio, é relativa.
O homem torna-se então absolutamente liberto, advém então a besta, a precursora da carnificina, do holocausto, do jorrar do sangue, da dor á se infligir, do anti amor e da mutilação.
II.
O estado da besta é sublime e genuíno, experimenta-se a mais pura liberdade, uma liberdade absoluta, e não mais relativa como se é de praxe, na violência extravasada não há ouvidos para suportar as mazelas das línguas amparadas pelo banal, estas línguas são cortadas pela intolerância que se encontra em alto nível, a fim de calar as bocas dos prosaicos e retrógrados.
III.
Não fosse á violência - que é a plenitude do ser em estado de liberdade - haveríamos de nos fazer surdos, mas o arcaico há de ser intolerado, a retórica dos brutalizadores não pode ser inserida nos ouvidos de terceiros á ponto de brutalizá-los também. Há aí um verdadeiro estupro do intelecto, a questão é: estuprar o brutalizador mediante a violência, que não tolera o gigantesco montante de lixo que saem de suas bocas; e isso há de ser feito logo, antes que seja tarde, ou seja, antes que a retórica arcaica estupre nossos ouvidos.
segunda-feira, 3 de novembro de 2014
Propor-se
Ela me contou sobre suas aflições,
também falou do seu amor
e o quão intenso ele era,
disse também o quanto sentia-se confortável.
Fomos não mais que amigos
que realizaram o ato mais belo da humanidade,
nos propomos reciprocamente,
mas no âmago havíamos de prever o fim.
sexta-feira, 31 de outubro de 2014
Sobre mulheres e equívocos
As mulheres equivocam meus conceitos com suas equivocações, são seres uníssonos na flutuante constância inconsistente da razão, é preciso desintegrar-se da lógica comum, reconstruir a razão, e flutuar enfim na constância inconsistente, para de fato fazer-se presente em corpo e alma, entrelaçados profundamente com o presente, aparentemente, uníssono em equivocar-se.
Do novo eu
Em algum momento da vida,
num momento inexato,
perde-se no esmo dos dias o antigo eu,
então nasce o novo eu.
O novo eu têm consciência de que o antigo
agora encontra-se enterrado,
sob sete palmos de fatos,
inegáveis, irreparáveis, transitórios e perenes.
*Diálogo:
Custou á Zará o pensador, encontrar o túmulo no qual se encontrava seu antigo eu, com uma pá - que continha gravada em seu cabo "loucura, retrocesso, " - ele cavucou com furor a terra, até que a pá atingiu algo sólido, era um caixão, Zará tentou, mas não obteve êxito em retirá-lo do fundo da cova devido ao demasiado peso, então com a ponta da pá abriu-o ali mesmo, sem retirá-lo no fundo, lá dentro encontrava-se seu antigo eu, que, com a luz do sol em seus olhos rogou e praguejou, para que se fechasse a tampa e que se enterra-se novamente o caixão.
_Por que fazes isso? Quem veio á me desenterrar? - perguntou o antigo Zará, ainda deitado no caixão aberto, tapando os olhos com as mãos.
_O que te colocara nesse caixão? E por que enterrara-te? Quem lhe fala é você mesmo, é o novo Zará - havia uma ansiedade e ânimo ativo no tom do novo Zará.
_Suma daqui, enterre-me novamente.
_Não, antes preciso obter as respostas.
_Está bem - então sentou-se ali dentro do caixão mesmo, com as pernas cruzadas, e continuou - houve um momento em que eu possuía.
_Possuía o que?
_O que eu mais almejava, minha máxima aspiração, encontrava-se sólida em minhas mãos - os olhos do antigo Zará abriam-se lentamente, estavam fechados á anos e logo, mal acostumados á claridade - eis que ela, a minha máxima aspiração escorreu das minhas mãos, de modo que eu não mais exercia minha pretensão sob ela, o ente inerte e impassível, intransmutável, tornou-se então inatingível, incontrolável, nada que era do meu alcance, poderia alcançar o ente genuíno.
_Mas, e então? - perguntou o novo Zará, extasiado.
_Eis que o ente tornou-se maior que meu eu, e numa reviravolta, fui eu quem me tornei alcançável pelo ente, mas o ente, era para mim inalcançável, então eu fui "engolido" por ela.
_Que terrível - esbravejou o novo Zará.
_Então, juntos caminhamos até aqui neste monte inóspito, eu e o ente, que gentilmente ensinou-me o ofício do lenhador, eu o aprendi bem, depois, deu-me as coordenadas de como construir um caixão, e partiu para uma viagem, eu assim o fiz. Tempos depois o ente retornou da viagem e me deu uma pá, para que cavasse esta cova no chão, eu assim o fiz, e gentilmente segui os passos emanados da voz límpida e perfeita do ente redentor, gentilmente ele ajudou-me e enterrou-me, e agora, você veio á desenterrar-me, mas veja bem, enterre-me de volta agora que já tens tua resposta, eu e você somos como a matéria e a antimatéria, combinados, destruiríamos á nós mesmos.
_Entendo, é estranho contemplar isso, o ente perante á mim, permanece inalcançável, e o mesmo acontece quando se trata de mim, perante o ente - concluiu o novo Zará.
Zará então fechou o caixão e pôs a terra de volta em seu devido lugar, contemplou que o ente nada mais é do que um fator benéfico, que solidifica o eu, destruindo o velho para fazer nascer o novo, este, ao contrário do velho, tratará com rigor o ente, e não deixará que uma gentileza de fazer arrepiar os pelos o conduza ao próprio enterro.
domingo, 26 de outubro de 2014
O vírus da vida
A sociedade atual é como um vírus que contamina, corrompe e destrói a vida do Homem, tal destruição dar-se-á da maneira mais cruel e insidiosa que se possa imaginar, gradualmente, pouco a pouco, ela faz com que as aspirações individuais se tornem obsoletas, e sobretudo, impassíveis de tornarem-se concretas.
Todo homem suscetível á sociedade (e qual não o é?) terá suas aspirações transmutadas, essas, torna-se-ão enfim, impassíveis de concretização.
I. Início Ancestral
O ser humano é o criador da sociedade, esta; foi fundada no subjetivo da mais ínfima e medíocre consciência ancestral, ainda mesmo que da maneira mais desprovida de profundidade racional possível; e é nesse ponto que se encontra o início da doença-mor da humanidade.
I.a. O âmago oculto
A ideia de sociedade - uma vez surgida num único subjetivo - teve de ser expressada a fim de que seus preceitos e "valores" fossem edificados e difundidos, pois não há sociedade apenas no subjetivo; esta, no final das contas, possui uma característica que constitui seu âmago mais profundo, um âmago quase "invisível", que auto-explica o por quê da impossibilidade da "sociedade apenas no subjetivo", tal característica é a da "interferência", esse é o grande fim da sociedade, é interferir o âmbito de terceiros, ou seja, daqueles que estão - geograficamente falando - mais próximos de você.
II. A proliferação
A mente ancestral que fora atingida pela centelha do improvável, banhou-se então de excentricidade, e passou a interferir no âmbito de terceiros, de modo, que estes, relativamente inferiores (pois não haviam sido atingidos pela centelha do improvável apenas), passaram a aceitar e a incorporar a sociedade, o que por sua vez tornou-os também infectados, desde então, a sociedade e seu âmago espúrio deu-se por estabilizada e posteriormente entrou numa fase de constante aprimoramento.
I. Início Ancestral
O ser humano é o criador da sociedade, esta; foi fundada no subjetivo da mais ínfima e medíocre consciência ancestral, ainda mesmo que da maneira mais desprovida de profundidade racional possível; e é nesse ponto que se encontra o início da doença-mor da humanidade.
I.a. O âmago oculto
A ideia de sociedade - uma vez surgida num único subjetivo - teve de ser expressada a fim de que seus preceitos e "valores" fossem edificados e difundidos, pois não há sociedade apenas no subjetivo; esta, no final das contas, possui uma característica que constitui seu âmago mais profundo, um âmago quase "invisível", que auto-explica o por quê da impossibilidade da "sociedade apenas no subjetivo", tal característica é a da "interferência", esse é o grande fim da sociedade, é interferir o âmbito de terceiros, ou seja, daqueles que estão - geograficamente falando - mais próximos de você.
II. A proliferação
A mente ancestral que fora atingida pela centelha do improvável, banhou-se então de excentricidade, e passou a interferir no âmbito de terceiros, de modo, que estes, relativamente inferiores (pois não haviam sido atingidos pela centelha do improvável apenas), passaram a aceitar e a incorporar a sociedade, o que por sua vez tornou-os também infectados, desde então, a sociedade e seu âmago espúrio deu-se por estabilizada e posteriormente entrou numa fase de constante aprimoramento.
Não há nem um pingo de profundidade racional que sustente ou dê base à sociedade e seus frutos, há apenas uma reiteração do dogmatismo, até hoje, a maioria das pessoas equiparam-se perfeitamente àqueles ancestrais, desprovidos da consciência iluminada pela razão, e infelizmente acabam mantendo a máquina monstruosa que transforma o indivíduo em engrenagem.
Do silêncio imensurável
O silêncio existe somente entre dois pontos, entre "A" e "B" por exemplo, se há apenas "A" ou apenas "B", considera-se infinito (e de fato é) o silêncio.
I.
O silêncio imensura-se nos profundos ramos da relatividade, de modo que "B" estará á anos-luz de "A", anos estes que para sanar a imensurabilidade do silêncio entre "A" e "B" hão de dilatar o tempo-espaço ante a pupila insaciável do observador.
II.
A pupila dilata-se conforme é demandada, o tempo espaço dilata-se então para aqueles, e para estes; mas para "A" e "B" não cabe tal resposta, pois eles são os pontos em observação, por fim, pode-se dizer que para "A" e "B" o silêncio mensura-se no "terceiro", mas da linha que os conecta nunca obterão mensuração alguma.
I.
O silêncio imensura-se nos profundos ramos da relatividade, de modo que "B" estará á anos-luz de "A", anos estes que para sanar a imensurabilidade do silêncio entre "A" e "B" hão de dilatar o tempo-espaço ante a pupila insaciável do observador.
II.
A pupila dilata-se conforme é demandada, o tempo espaço dilata-se então para aqueles, e para estes; mas para "A" e "B" não cabe tal resposta, pois eles são os pontos em observação, por fim, pode-se dizer que para "A" e "B" o silêncio mensura-se no "terceiro", mas da linha que os conecta nunca obterão mensuração alguma.
segunda-feira, 20 de outubro de 2014
Fototaxia
O que é a superfície se não o supérfluo?
A ela me apego amargamente, como a mosca se apega á luz.
Ali há tudo que é vil, estéril, ínfimo e infinito.
Meu âmago busca a superfície vorazmente,
O espírito que dança encontra enfim sua plenitude.
Enquanto que o espírito da gravidade,
encontra-se enfim no âmago.
domingo, 12 de outubro de 2014
Da hipocrisia
A hipocrisia é um conceito amplo; dar-se-á quando uma pessoa diz ou de qualquer outra forma afirma/expressa aversão á algo que é de seu afeto, bem como quando se diz ou se afirma/expressa uma simpatia relacionada á algo que no "eu" desperta aversão; a hipocrisia vai além do dizer, do afirmar ou do expressar, ela também se concretiza no fazer ou no não-fazer.
I. O liame entre o Homem e a Hipocrisia (fator "real" x "irreal")
Realizar uma hipocrisia é irrealizar-se, logo o liame entre o Homem e a Hipocrisia não é nada mais que um simples fator, uma simples atribuição. Á medida que vossa hipocrisia torna-se real, você (que a concretizou) se torna irreal.
É um fator de proporcionalidade, quanto mais concreta a hipocrisia originada por "A", menos concreto "A" se tornará.
II. Da hipocrisia conveniente
Para o entendimento e assimilação desse conceito (hipocrisia conveniente), deve-se haver um desprendimento daquele que o busca assimilar, deve-se haver uma auto-abnegação em busca de uma conformidade comum.
O praticante da hipocrisia conveniente deve entender que ao concretizar uma hipocrisia, seu "ser" não se irrealizará (e isso independe da visão daquele que não incorporou tal conceito) pois sua ação fora conveniente à conformidade comum, ou ao meio.
A hipocrisia conveniente torna-se então um paradoxo, exceto para aqueles que a incorporaram.
I. O liame entre o Homem e a Hipocrisia (fator "real" x "irreal")
Realizar uma hipocrisia é irrealizar-se, logo o liame entre o Homem e a Hipocrisia não é nada mais que um simples fator, uma simples atribuição. Á medida que vossa hipocrisia torna-se real, você (que a concretizou) se torna irreal.
É um fator de proporcionalidade, quanto mais concreta a hipocrisia originada por "A", menos concreto "A" se tornará.
II. Da hipocrisia conveniente
Para o entendimento e assimilação desse conceito (hipocrisia conveniente), deve-se haver um desprendimento daquele que o busca assimilar, deve-se haver uma auto-abnegação em busca de uma conformidade comum.
O praticante da hipocrisia conveniente deve entender que ao concretizar uma hipocrisia, seu "ser" não se irrealizará (e isso independe da visão daquele que não incorporou tal conceito) pois sua ação fora conveniente à conformidade comum, ou ao meio.
A hipocrisia conveniente torna-se então um paradoxo, exceto para aqueles que a incorporaram.
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Um dia me fizeram a simples pergunta "você é hipócrita?".
E respondi "sim".
"Seja bem vindo à não-Confraria"
terça-feira, 7 de outubro de 2014
Personificação da natureza cosmológica
I. Dos pés e do chão
Vocês seres humanos não constituem o planeta terra em si, vocês SÃO o planeta terra, vocês são a própria matéria sob a qual vossos pés descalços pisam, e um dia, vocês irão se incorporar áquilo que vossos pés descalços pisam.
O que diferencia a base de vossos pés daquilo que eles tocam ao caminhar é a vossa fisiologia (vossas funções orgânicas), ela os mantêm conservados por certo período.
Um dia vossa fisiologia irá deteriorar, e então, vosso corpo inerte cairá e se incorporará ao planeta, ele literalmente se incorporará áquilo em que hora seu pé pisava (chão, terra, entenda como bem queira).
Assim, como o mais miserável dentre os miseráveis e como o mais opulento entre os opulentes, você retornará a terra, pelado, bem como á ela veio, e não obstante, organicamente se tornará a própria terra.
II. Da gravidade
Quem nos disse e escreveu no tópico acima foi a própria gravidade, ela é a autora de tal texto, é mediante ela que tudo que lemos até agora acontece, pois, se não a fosse, não retornaríamos á terra, mas flutuaríamos no vácuo cosmológico.
Quanto maior a massa de um corpo, maior é sua força gravitacional, se o planeta terra tivesse uma massa duas vezes maior do que já têm, nosso cérebro iria deixar de receber sangue, pois este, iria ser puxado com mais força para onde estivessem tocando nossos pés.
III. Da medida gravitacional
A gravidade que nos é imposta, é a gravidade ideal para que a fisiologia nos mantenha em conserva por um tempo médio de vida.
Não há gravidade que não possamos suportar, pois se houvesse e se á ela estivéssemos expostos, nunca haveríamos existido.
Vocês seres humanos não constituem o planeta terra em si, vocês SÃO o planeta terra, vocês são a própria matéria sob a qual vossos pés descalços pisam, e um dia, vocês irão se incorporar áquilo que vossos pés descalços pisam.
O que diferencia a base de vossos pés daquilo que eles tocam ao caminhar é a vossa fisiologia (vossas funções orgânicas), ela os mantêm conservados por certo período.
Um dia vossa fisiologia irá deteriorar, e então, vosso corpo inerte cairá e se incorporará ao planeta, ele literalmente se incorporará áquilo em que hora seu pé pisava (chão, terra, entenda como bem queira).
Assim, como o mais miserável dentre os miseráveis e como o mais opulento entre os opulentes, você retornará a terra, pelado, bem como á ela veio, e não obstante, organicamente se tornará a própria terra.
II. Da gravidade
Quem nos disse e escreveu no tópico acima foi a própria gravidade, ela é a autora de tal texto, é mediante ela que tudo que lemos até agora acontece, pois, se não a fosse, não retornaríamos á terra, mas flutuaríamos no vácuo cosmológico.
Quanto maior a massa de um corpo, maior é sua força gravitacional, se o planeta terra tivesse uma massa duas vezes maior do que já têm, nosso cérebro iria deixar de receber sangue, pois este, iria ser puxado com mais força para onde estivessem tocando nossos pés.
III. Da medida gravitacional
A gravidade que nos é imposta, é a gravidade ideal para que a fisiologia nos mantenha em conserva por um tempo médio de vida.
Não há gravidade que não possamos suportar, pois se houvesse e se á ela estivéssemos expostos, nunca haveríamos existido.
"Gravitou o graveto
à mão do hominídeo;
na beira do mar,
a simbiose entre ser e não-ser,
escurecer e transcender;
na areia a gravura gravada,
mas já apagada, pois..
Gravitou a maré
à influência lunar"
sábado, 4 de outubro de 2014
Acroniciedades
Do esquecimento e da metamorfose
A maneira que a mente processa aquilo que se passa em nossa volta (aquilo que de fato nos abrange direta ou indiretamente e vice-versa) é um tópico deveras hermético, vejo-me muitas vezes mergulhado no seguinte dilema: seria o esquecimento, uma dádiva ou um infortúnio no decorrer do nosso tempo de vida? Á essa questão, surgem-me dois pontos de vista.
I. O esquecimento como um infortúnio
O esquecimento pode vir á nós como um infortúnio quando seus braços abrangem qualquer assunto do qual não queríamos esquecer ou do qual não podíamos esquecer, como por exemplo: a letra e as notas(para quem é músico) de uma música, ou até mesmo os liames de um tema acadêmico de nosso interesse(ou não), enfim, existem infinitos casos.
II. O esquecimento como uma dádiva
O esquecimento virá a nós como uma dádiva quando seus braços abrangerem qualquer tema, tópico ou assunto do qual queremos e desejamos esquecer profundamente, mas é neste ponto que se encontra o problema, pois nos casos em que o esquecimento se faria uma dádiva ele seria ineficaz, pois justamente quando queremos e desejamos esquecer algo, ele nunca viria a se concretizar - justamente por pensarmos em esquecer aquilo.
II. I. Paradoxo
Têm-se então, que a premissa: "esquecimento como dádiva", é um paradoxo, pois pensar em esquecer "x", é pensar em "x", e pensar em algo (seja pensando em esquecê-lo ou não), é absorvê-lo e dissipá-lo nas entranhas mais profundas da consciência do ser pensante, cada vez mais e mais.
Chegando á tais conclusões, venho á crer piamente que o "esquecimento como dádiva" não possui valor algum, e que tal conceito deva dar lugar á um outro: "ascendência da consciência".
III. Ascendência da consciência
Ascender o ser, ascender a consciência, pode ser a mais bela das premissas, esse é o mais digno significado de auto-progressão, e é o único "remédio" para que aquilo que hora queríamos esquecer, venha a se tornar, eu não diria obsoleto, tampouco passadista; mas sim algo cujo valor transmutou-se ao longo dos infinitos momentos que vivemos, infinitos momentos esses, que sob nós mesmos exercem (e desde sempre exerceram) um poder metamórfico.
A maneira que a mente processa aquilo que se passa em nossa volta (aquilo que de fato nos abrange direta ou indiretamente e vice-versa) é um tópico deveras hermético, vejo-me muitas vezes mergulhado no seguinte dilema: seria o esquecimento, uma dádiva ou um infortúnio no decorrer do nosso tempo de vida? Á essa questão, surgem-me dois pontos de vista.
I. O esquecimento como um infortúnio
O esquecimento pode vir á nós como um infortúnio quando seus braços abrangem qualquer assunto do qual não queríamos esquecer ou do qual não podíamos esquecer, como por exemplo: a letra e as notas(para quem é músico) de uma música, ou até mesmo os liames de um tema acadêmico de nosso interesse(ou não), enfim, existem infinitos casos.
II. O esquecimento como uma dádiva
O esquecimento virá a nós como uma dádiva quando seus braços abrangerem qualquer tema, tópico ou assunto do qual queremos e desejamos esquecer profundamente, mas é neste ponto que se encontra o problema, pois nos casos em que o esquecimento se faria uma dádiva ele seria ineficaz, pois justamente quando queremos e desejamos esquecer algo, ele nunca viria a se concretizar - justamente por pensarmos em esquecer aquilo.
II. I. Paradoxo
Têm-se então, que a premissa: "esquecimento como dádiva", é um paradoxo, pois pensar em esquecer "x", é pensar em "x", e pensar em algo (seja pensando em esquecê-lo ou não), é absorvê-lo e dissipá-lo nas entranhas mais profundas da consciência do ser pensante, cada vez mais e mais.
Chegando á tais conclusões, venho á crer piamente que o "esquecimento como dádiva" não possui valor algum, e que tal conceito deva dar lugar á um outro: "ascendência da consciência".
III. Ascendência da consciência
Ascender o ser, ascender a consciência, pode ser a mais bela das premissas, esse é o mais digno significado de auto-progressão, e é o único "remédio" para que aquilo que hora queríamos esquecer, venha a se tornar, eu não diria obsoleto, tampouco passadista; mas sim algo cujo valor transmutou-se ao longo dos infinitos momentos que vivemos, infinitos momentos esses, que sob nós mesmos exercem (e desde sempre exerceram) um poder metamórfico.
sábado, 27 de setembro de 2014
Geometria metafísica
Obstinação inconsciente, o primeiro passo para adoção da doutrina cristianista.
I. Introdução
Não há como crer em Deus da maneira que a Bíblia nos fala, só o creem de tal maneira aqueles que para isso se banham(mergulham e conservam-se em algum líquido) de obstinação inconsciente.
II. Fator da influência da consciência na obstinação
A obstinação do animal irracional se distingue da obstinação do animal racional por apenas uma coisa, conhecida como consciência. Logo a obstinação do ser humano - visto que este é o único que detêm a consciência (que sabe que sabe) - há de ser consciente, "obstinação consciente".
A obstinação do animal irracional é inconsciente, ele age segundo impulsos e necessidades, o animal irracional come, bebe, se prolifera e até sente, mas não raciona.
III. Influência do Meio na consciência do indivíduo
A obstinação do homem em seus primores é límpida, concreta, é uma luz pungente, forte, guardada dentro de si mesmo apenas, porém, o homem, normalmente nasce em sociedade, ele nasce e desde então se vê inserido num meio.
O meio altera o ser, logo, o meio altera a consciência do ser consciente, então a obstinação de um homem poderá se tornar líquida, ou poderá continuar concreta (observe a obstinação como um cubo, no início, a partir do nascimento, a obstinação do homem encontra-se concreta, como um cubo, um cubo que emite luzes brilhantes, pungentes, mas que está guardada no fundo da mente, e só virá á tona com o aflorar e evoluir da consciência do indivíduo).
IV. Quando o "cubo" continua concreto
Com o passar da vivência do indivíduo em meio social, o cubo pode apenas perder seu brilho e muito provavelmente o irá, e pode também em casos excepcionais tornar-se negro, escuro como um buraco negro - estes porém não são os piores casos.
V. Quando o "cubo" passa para o estado líquido
Os piores e mais comuns casos são quando os cubos, que hora concretos, tornam-se líquidos (independentemente de terem perdido o brilho pungente ou não), no sentido literal da palavra: "corpo cujas moléculas, dotadas de extrema mobilidade, fazem-no tomar a forma do recipiente que o contém".
Quando isso ocorre, o indivíduo está inserido numa situação em que o meio oferecerá diversos recipientes para que seu cubo(agora dissolvido, líquido) escorra ou seja despejado.
A obstinação líquida tende sempre á escorrer para um recipiente, esse é o maior "pecado" da humanidade, é quando a obstinação do ser consciente se torna líquida, é quando a consciência se torna obsoleta para o subjetivo do ser. O que é viver, se não pensar?
VI. Conclusão
O cristianismo, e logo, a bíblia, direciona seu leitor á uma fé fundada num conceito(no caso, aqui se encontra o "recipiente") obsoleto, que exige como requisito essencial, a obstinação inconsciente(que é quando o cubo concreto se torna líquido), o que por sua vez configura o verdadeiro desperdício da consciência, que não mais estará voltada para horizontes amplos, mas estará emoldurada pelo recipiente que a contém.
VII. Alusão metafísica e considerações finais á cerca do cubo.
Imagina-se o cubo como um simples cubo concreto, de material resistente e sólido, que permanece inerte sob uma base também sólida, à medida que o cubo se torna líquido, ele irá escorrer conforme as saliências da base que hora o sustentava, tal base foi nos dada gradualmente e lentamente, conforme o meio em que estivemos desde o dia em que nascemos.
I. Introdução
Não há como crer em Deus da maneira que a Bíblia nos fala, só o creem de tal maneira aqueles que para isso se banham(mergulham e conservam-se em algum líquido) de obstinação inconsciente.
II. Fator da influência da consciência na obstinação
A obstinação do animal irracional se distingue da obstinação do animal racional por apenas uma coisa, conhecida como consciência. Logo a obstinação do ser humano - visto que este é o único que detêm a consciência (que sabe que sabe) - há de ser consciente, "obstinação consciente".
A obstinação do animal irracional é inconsciente, ele age segundo impulsos e necessidades, o animal irracional come, bebe, se prolifera e até sente, mas não raciona.
III. Influência do Meio na consciência do indivíduo
A obstinação do homem em seus primores é límpida, concreta, é uma luz pungente, forte, guardada dentro de si mesmo apenas, porém, o homem, normalmente nasce em sociedade, ele nasce e desde então se vê inserido num meio.
O meio altera o ser, logo, o meio altera a consciência do ser consciente, então a obstinação de um homem poderá se tornar líquida, ou poderá continuar concreta (observe a obstinação como um cubo, no início, a partir do nascimento, a obstinação do homem encontra-se concreta, como um cubo, um cubo que emite luzes brilhantes, pungentes, mas que está guardada no fundo da mente, e só virá á tona com o aflorar e evoluir da consciência do indivíduo).
IV. Quando o "cubo" continua concreto
Com o passar da vivência do indivíduo em meio social, o cubo pode apenas perder seu brilho e muito provavelmente o irá, e pode também em casos excepcionais tornar-se negro, escuro como um buraco negro - estes porém não são os piores casos.
V. Quando o "cubo" passa para o estado líquido
Os piores e mais comuns casos são quando os cubos, que hora concretos, tornam-se líquidos (independentemente de terem perdido o brilho pungente ou não), no sentido literal da palavra: "corpo cujas moléculas, dotadas de extrema mobilidade, fazem-no tomar a forma do recipiente que o contém".
Quando isso ocorre, o indivíduo está inserido numa situação em que o meio oferecerá diversos recipientes para que seu cubo(agora dissolvido, líquido) escorra ou seja despejado.
A obstinação líquida tende sempre á escorrer para um recipiente, esse é o maior "pecado" da humanidade, é quando a obstinação do ser consciente se torna líquida, é quando a consciência se torna obsoleta para o subjetivo do ser. O que é viver, se não pensar?
VI. Conclusão
O cristianismo, e logo, a bíblia, direciona seu leitor á uma fé fundada num conceito(no caso, aqui se encontra o "recipiente") obsoleto, que exige como requisito essencial, a obstinação inconsciente(que é quando o cubo concreto se torna líquido), o que por sua vez configura o verdadeiro desperdício da consciência, que não mais estará voltada para horizontes amplos, mas estará emoldurada pelo recipiente que a contém.
VII. Alusão metafísica e considerações finais á cerca do cubo.
Imagina-se o cubo como um simples cubo concreto, de material resistente e sólido, que permanece inerte sob uma base também sólida, à medida que o cubo se torna líquido, ele irá escorrer conforme as saliências da base que hora o sustentava, tal base foi nos dada gradualmente e lentamente, conforme o meio em que estivemos desde o dia em que nascemos.
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